PARA AS POSTAGENS MAIS ANTIGAS!!!

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

ONU alerta sobre a crise mundial do saneamento




(ONU) O vice-secretário geral da ONU, Jan Eliasson, está lançando um alerta urgente para pôr fim à crise que deixa 2,5 bilhões de pessoas sem usufruir de serviços de esgotamento sanitário básico e para mudar uma situação em que há mais pessoas usando telefone celular no mundo do que sanitários.

A chamada à ação tem por objetivo centrar-se na melhoria da higiene, a mudança das normas sociais, uma melhor gestão dos dejetos humanos e águas residuais, e eliminando por completo em 2025 a prática de defecar ao ar livre, o que perpetua o círculo vicioso de doença e pobreza arraigada.

"Estou decidido a dinamizar a ação que conduza a resultados", disse Eliasson. “Faço um apelo a todos os atores - organizações governamentais, sociedade civil e empresas - a que se comprometam com a ação e mobilizem os recursos para incrementar rapidamente o acesso aos serviços de esgotamento sanitário básico”.

"Sejamos realistas - se trata de um problema sobre o qual as pessoas não gostam de falar. Mas se trata de garantir a boa saúde, um meio ambiente limpo e a dignidade humana fundamental para milhões de pessoas - e o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Com pouco mais de 1.000 dias para a ação antes da data limite dos ODMs para 2015, temos uma oportunidade única para oferecer uma mudança geracional".

A meta dos ODMs que consiste em reduzir à metade a proporção de pessoas sem acesso a serviços de esgotamento sanitário contribuiu para elevar os números de cobertura, e 1,8 milhões de pessoas obtiveram acesso a melhores serviços de esgotamento sanitário desde 1990, mas ainda resta um longo caminho a percorrer. Felizmente a meta dos ODMs de reduzir em 50% a proporção de pessoas sem acesso a fontes melhoradas de água foi atingida.

Dos 7 bilhões de pessoas no mundo, 6 bilhões têm telefones celulares. Entretanto, só 4,5 bilhões têm acesso a banheiros ou latrinas - o que significa que 2,5 bilhões de pessoas, principalmente nas zonas rurais, não têm esgotamento sanitário adequado. Além disso, 1,1 bilhão ainda defecam ao ar livre.

Os países onde mais se adota essa prática são os mesmos com maior número de mortes de crianças menores de cinco anos, com altos níveis de desnutrição e pobreza e grandes disparidades de riqueza.

"Apoiamos firmemente este esforço para aumentar o enfoque em esgotamento sanitário", disse o diretor executivo adjunto da UNICEF, Martin Mogwanja, que assinalou que o fim de defecação ao ar livre contribuirá para a redução da diarreia em 36%. É bom lembrar que a diarreia mata 750.000 de crianças menores de cinco anos anualmente.
"Podemos reduzir os casos de diarreia em crianças menores de cinco anos em 1/3, simplesmente mediante a ampliação do acesso das comunidades a serviços de esgotamento sanitário e à eliminação da defecação ao ar livre", disse aos jornalistas no lançamento do alerta na Sede da ONU. "De fato, a diarreia é a segunda maior causa de morte de menores de cinco anos do mundo em desenvolvimento e isto se deve em grande parte pela falta de esgotamento sanitário e higiene inadequada".

Ele próprio foi testemunha do flagelo que é defecar ao ar livre ao trabalhar em um projetode esgotamento sanitário integral nas zonas afetadas pelas inundações, junto com sócios não governamentais e governamentais. Em menos de dois anos, mais de 6 milhões de pessoas obtiveram acesso a banheiros.

"Mas o esforço não teve êxito somente pela construção de latrinas, mas por fazer com que o problema fosse reconhecido e se falasse sobre ele", afirmou.
2011© Águaonline copyright. Todos os direitos reservados.
Editora: Jornalista Cecy Oliveira

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TÁ AI, SERIA UMA VISITA BOA NA PRAIA DO MATADEIRO.

SEGUNDA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2011
VOLTA À ILHA ATRÁS DO ESGOTO é matéria no Notícias do Dia
Volta à ilha atrás do esgoto revela quadro alarmante em Florianópolis
Levantamento feito pelo Mosal aponta que no sul da ilha seriam necessaárias 30 estações para que o tratamento de esgoto fosse eficiete
Fábio Bispo
@fabiobispo_nd
FLORIANÓPOLIS
Janine Turco/ND
Despejo de esgoto direto nas águas limpas se torna cada vez mais comum com a falta de fiscalização


Discretamente, embaixo do trapiche, um cano despeja ininterruptamente esgoto no canal da Barra, entre Lagoa da Conceição e praia da Barra da Lagoa. A prática ilegal se repete em quase todos os rios e balneários de Florianópolis sem nenhum tipo de fiscalização. As consequências dessa poluição afetam os balneários, que ficam impróprios para banho, e podem acabar com ecossistemas inteiros. No último sábado, Essa realidade foi constatada de perto pelo coletivo Mosal (Movimento Saneamento Alternativo), que percorreu todas as estações de tratamento ao redor da Ilha para verificar como os resíduos são tratados e devolvidos para natureza.
O reflexo mais direto da poluição que chega às marés é o relatório de balneabilidade apresentado pela Fatma (Fundação do Meio Ambiente), no último mês de novembro. Pelo menos, 38% das águas de Florianópolis estão comprometidas. E a poluição vem crescendo. Em 2011 foram levantados 25 pontos impróprios para banho na Capital, em 2009 eram 21. “O que verificamos foi um estado de total descaso. O sistema de tratamento de esgoto é praticamente inexistente em Florianópolis”, apontou o ecologista Gert Schinke, integrante do Mosal e presidente da Feec (Federação das entidades Ecologistas Catarinense).
O Mosal visitou 12 ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto), pontos que deveriam tratar o esgoto e devolver efluentes com o mínimo de risco ao meio ambiente. Segundo Gert, todas as regiões sofrem com a falta de tratamento do esgoto. A situação mais crítica está no Sul da Ilha. No leste, as estações da Barra da Lagoa e Lagoa da Conceição funcionam perfeitamente, mas não conseguem atender toda a população dos bairros. Um relatório será preparado e divulgado à população e entregue ao Ministério Público do Estado.
Regiões Sul e Norte têm tratamento mais deficiente
No Sul da Ilha a situação é considerada alarmante. Com uma estação com as obras de construção embargadas por irregularidades e outra sem operação, toda a população do Sul da Ilha estaria vulnerável a poluição das marés. “No sul da ilha o tratamento de esgoto é praticamente inexiste”, afirmou Gert. O ecologista argumenta que apesar de muitos condomínios possuírem sistemas de tratamento próprios, o uso não é estimulado pela Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) e muitas não funcionam.
No Norte da Ilha a situação também não é das melhores. A estação dos Ingleses está desativada, assim como a estação da Praia Brava. Em Canasvieiras a estação funciona em situação precária e cerca de 80% das residências não está ligada a rede coletora de esgoto. O Ministério Público move uma ação contra a Casan pedindo o funcionamento perfeito da ETE.
As estações da Vila União e Jurerê Internacional funcionam perfeitamente. A da Vila União atende apenas 424 residências e despeja seus efluentes no Rio Papaquara. Em Jurerê Internacional, a única estação que não está sobre a concessão da Casan, apresenta os melhores resulotados. Cobre 100% das moradias em Jurerê Internacinal e Tradicional.
As outras estações visitadas, no Saco Grande e no Parque Tecnológico do João Paulo, excluem praticamente toda a população desses bairros, segundo Gert. “A do Saco Grande atende praticamente só o Shopping Floripa e do Parqtec só o parque tecnológico, deixando todos os moradores que moram nas redondezas sem tratamento de esgoto”, finaliza.
Problema encontrado em todas as estações foi a entrada de água pluvial na rede de esgoto. A água limpa que entra nos sistemas de coleta sobrecarrega ainda mais a capacidade das estações.
Números oficiais são questionados
Em novembro, quando apresentou o estudo de balneabilidade, o presidente da Fatma, Murilo Flores, declarou que a situação se agravou depois de uma década de inércia da Casan que não realizou planos de saneamento básico. “Historicamente os pontos reprovados se repetem, quase sempre são os mesmos. Isso significa que falta ação”, avaliou ao revelar os estudos.
Dados da Casan dão conta de que 55% da cidade têm tratamento de esgoto, e já foram anunciados investimentos de R$ 343,1 milhões, que aumentariam a cobertura para 75% da cidade.
Em fevereiro, foi lançado o PMIS (Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico) que prevê a coleta e tratamento de 100% do esgoto da cidade. O Mosal questiona os dados apresentados pela Casan. “Está provado que não temos 55% de tratamento de esgoto. O índice não ultrapassa 20%. A casan vende mentiras”, finalizou Gert.
O Mosal defende um sistema descentralizado de tratamento do esgoto. “O esgoto precisa ser tratado localmente. Não temos mais como construir grandes estações e transportar grandes volumes de uma região para a outra. O tratamento se torna impossível”, comenta Raquel Macruz, que integra o coletivo.
Situação das ETE, segundo Mosal
Campeche I: Inoperante
Campeche II: Inoperante. Obras embargadas.
Lagoa: Em Operação
Barra da Lagoa: Em Operação
Ingleses: Inoperante
Praia Brava: Inoperante
Vila União: Em Operação
Canasvieiras: Operando parcialmente
Jurerê Internacional: Em Operação
Saco Grande: Em Operação
Parqtec: Em Operação
Insular: Em Operação


**** E NÃO PERCA...MOSAL FLAGRA COMCAP !!!
http://mosal-residuossolidos.blogspot.com/

POR RESPEITO AO INDIVIDUO E PELO DIREITO DE IR E VIR


Florianópolis, 09 de dezembro de 2011

Ofício nº01.2011.017526-6

Senhor Delegado-geral de polícia.


cumprimentando-o cordialmente, ao tempo em comunico a vossa senhoria a abertura de representação criminal (autos SIG 01.2011.017526-6),tendo objeto notícia-crime contra dois irmãos de apelido ¨Dudu e Leleco¨,REQUISITO-LHE, com amparo nos arts. 127 e 129, inciso VIII, da CF/88, urgente instauração de inquérito policial com o fim de identificar e investigar os dois individuos que estariam aterrorizando os moradores da praia do matadeiro no sul da ilha. Nota-se que, segundo consta do B.O n.00124-2011-06687, da 2º DP, de 9.12.2011(cópia anexa), desta vez a investida dos agressores foi contra um cidadão argentino C.M.S.L. naturalizado brasileiro. outras pessoas daquele bairro também já teriam sofrido agressões violentas registradas na 2º Delegacia de Polícia. consat que os agressores atacam as suas vítimas ao estilo odiável dos skinheads (cabeças raspadas).

Esclareça-se, por necessário, que em contato telefônico com o Delegado de Polícia da 2º DP, o titular reconheceu a existência dos registros políciais, admitindo que ainda não foi instaurado inquérito policial para investigar as denúncias, por falta de investigadores.

A gravidade dos fatos, no entanto, não pode deixar os moradores à mercê desses malfeitores. Urge, pois, previne-=se que eles atentam contra a vida e dignidade de outras vítimas.daí a presente requisição no sentido de que vossa senhoria designe, em caráter excepcional, uma equipe de investigação para apurar os fatos noticiados, representando, oportunamente, por eventuais/medidas cautelares.


SUSTENTABILIDADE !!!

partindo da premissa, que o Brasil, e um país que usa água potàvel para tudo inclusive, para as nossas descargas sanitàrias;o assunto merece ser melhor detalhado, para a nossa compreensao, pois a próxima crise da humanidade, será a falta de água, entao toda tecnologia deverá se voltar para este tema.
acho isso importante para o futuro do Homem, que ficará sem água potável muito em breve, até mais cedo do que acreditam os cientistas, em 2050. Acredito nisso porque já há falta d´água e o pouco que nos resta é desperdiçado, p/ ex. pessoas varrendo a calçada com mangueiras, lavando pátios etc. Isso deveria ter uma punição no bolso, pois só assim é que conscientiza as pessoas.Uma experiência implantada no Oeste potiguar pode mudar a vida de muitas famílias, especialmente da agricultura familiar do Brasil. Um sistema simples, fácil e barato que reutiliza a água servida dos esgotos e transforma os quintais inutilizáveis em uma importante área de produção, que ajuda a complementar e mudar os hábitos alimentares das residências.O sistema, conhecido por Bio-Água, é uma reprodução de um projeto já existente no Chile, mas a sua inserção no semiárido brasileiro é inédita. À uma caixa de gordura são ligadas todas as tubulações da residência e um cano encaminha a água servida para um poço feito com anéis de concreto medindo pouco mais de um metro de profundidade e diâmetro. O reservatório recebe algumas camadas de pedras seixas, brita, pó de serraria, humos e minhocas, que se alimentam dos restos de comida.Depois de passar por esse processo natural, a água segue em outra tubulação para outro recipiente semelhante em dimensões ao anterior. Neste local, o líquido já está pronto para o uso na agricultura. As primeiras experiências estão em andamento no sítio São Geraldo, município de Olho D'água do Borges.Três residências foram escolhidas para experimentar o projeto, de acordo com o gasto de água que varia de 1.200 a 300 e 200 litros por dia. Wilisses Dantas mora na casa que tem o maior gasto. Antes de o sistema chegar, o esgoto era despejado em uma fossa seca na frente da casa. Dona Severina Duarte, mãe de Wilisses, disse que, além da fedentina, as galinhas do terreiro estavam morrendo por beber a água suja.Com o Bio-Água, eles transformaram a área em um quintal produtivo para cultivar frutas e verduras. A produção alimenta a família e reduz os gastos com esses alimentos na feira da semana.O sistema Bio-Água chegou ao Brasil pelas mãos do Projeto Dom Helder Câmara (PDHC), através de um dos seus supervisores, Fábio Santiago. A Assessoria, Consultoria e Capacitação Técnica, Orientada Sustentável (ATOS) é responsável pela parte técnica, de implantação e acompanhamento. A análise da água coletada ficará por conta da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).O investimento para que isso aconteça é considerado pequeno, se levar em consideração o custo benefício. Com pouco mais de R$ 3 mil é possível montar todas as etapas e ainda adquirir o sistema de irrigação utilizado no sítio da família de Wilisses. A estrutura, além de simples, é feita para durar muitos anos e requer pouca manutenção.Por enquanto, tudo ainda é um experimento que está sendo estudado, mas se depender dos resultados, em breve será levado para todas as regiões do semiárido brasileiro.
Fonte: DeFato

LEI DE INCENTIVO SÓCIO AMBIENTAL TAI A ALTERNATIVA !!!

Sistema reaproveita água em propriedade

Projeto piloto foi implantado em moradia situada no interior de Vera Cruz

Recurso hídrico é usado em banheiro e lavanderia e, após, passa por um ciclo de purificação para reutilização<br /><b>Crédito: </b> sabrina rodrigues / gazeta do sul / CP
Recurso hídrico é usado em banheiro e lavanderia e, após, passa por um ciclo de purificação para reutilização
Crédito: sabrina rodrigues / gazeta do sul / CP

A propriedade rural de Mauri Bartz, na localidade de Linha Andreas, em Vera Cruz, no Vale do Rio Pardo, conta com um sistema de utilização da água da chuva e reaproveitamento em atividades domésticas. A instalação da Estação de Tratamento de Efluentes faz parte de um programa que tem como objetivo diminuir o impacto ambiental e contribuir para a conservação do recurso hídrico. Os investimentos no projeto piloto somam R$ 400 mil, custeados pela prefeitura, pela Unisc e pelo Estado. Parte da verba, liberada em 2009, provém da Consulta Popular votada em 2007.

A prefeita Rosane Petry afirma que a iniciativa servirá de referência para outras localidades e municípios. O projeto Sistema e Captação de Tratamento de Águas em Pequenas Propriedades, visando à reutilização, é desenvolvido pela Unisc e pelo Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Rio Pardo, em parceria com a prefeitura, Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale, Comitê Pardo e Secretaria Estadual da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico.

O coordenador do programa, professor do Departamento de Biologia e Farmácia da Unisc Andreas Köhler, explica que o processo na estação de tratamento de efluentes começa pelo telhado, que capta a água da chuva, depois armazenada em reservatório. O recurso hídrico é usado pela família Bartz em um banheiro e na lavanderia. Depois de utilizada, a água contaminada passa por uma fossa-filtro e é colocada em tanques com vegetação, para ser purificada. Após, o ciclo é reiniciado com a reutilização da água tratada. Nenhum produto químico é empregado no procedimento. A bomba que viabiliza o ciclo é movida a energia solar.

Conforme Köhler, a previsão é de que 2 metros cúbicos de água circulem pelo sistema durante um mês. Se a chuva for suficiente para o abastecimento, o projeto piloto não precisará sofrer alterações para redirecionar a água do restante da propriedade. O coordenador do programa lembra que o sistema será observado pelos próximos dois anos. Segundo ele, o piloto foi desenvolvido em laboratório durante seis anos e as obras em Linha Andreas levaram cinco meses.
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Impresso/?Ano=117&Numero=53&Caderno=0&Noticia=363085

CUSTEADO PELO BOM CENSO

CUSTEADO PELO BOM CENSO

POIS BEM...NOSSO DEVER É DE SALVAR EFETIVAMENTE E NÃO FICAR ENRROLANDO?!

CAÇA AS BRUXAS

Florianópolis, 14 de fevereiro de 2008.


Á
Prefeitura Municipal de Florianópolis
Fundação Municipal de Meio Ambiente
Nesta Cidade

REF: AUTO DE INFRACAO AMBIENTAL N.9460

TERMO DE IMPUGNACAO, DE COMPROMISSO
E AUTORIZAÇAO PROVISÓRIA


Eliane Teixeira da Silva, brasileira, casada, comerciante,inscrita no CPF sob o número 646.775.240-68 e CI número 3052775032/SSP/SC, residente e domiciliada na praia de Matadeiro s/n, no bairro Armação do Pântano de Sul, Município de Florianópolis, proprietária do bar e restaurante Magia do Luar , inscrito no CNPJ sob o número 07.081.282/0001-48 e devidamente registrada na MM.Junta Comercial do Estado de Santa Catarina sob o NIRE 42103398991 e com inscrição municipal sob o número 01503/2007, empresa esta cumpridora de suas obrigações fiscais e sociais, geradora de receita e empregos diretos e indiretos, vem expor a sua defesa conforme argumentos a seguir:



1. Com estes argumentos pretendo colocar a verdade sobre os fatos, sou morador e comerciante na praia do matadeiro há seis anos pratico o mesmo esporte me defender de denuncias vazias.
Declaro que as minhas atividades durante a temporada em nada ferem as leis de silencio, primeiro não tenho vizinhos ou população envolvida, segundo estou ao lado de outro estabelecimento que promove musica mecânica também sem nenhum problema, terceiro mantenho a media de 55 decibéis(Lei Complementar CMF 003/99 art.1. anexo I) permitido por lei para os horários em questão (hora da autuação).
Minha meta de trabalho consiste em promover o turismo auto sustentável de maneira a garantir a perenidade dos recursos renováveis no ambiente que moro e trabalho.
Temos um plano de manejo sustentável criado com ajuda do banco do Brasil, banco do Empreendedor e Fundo de Amparo ao Trabalhador que consiste na aquisição de uma (E.T. E) estação de tratamento de efluentes com capacidade de tratar ate 6500 litros de água dia, proveniente do esgoto sanitário e caixas de gordura das cozinhas e chegando ao nível de pureza ideal para reuso(98%), esta capacidade e o dobro de nossas necessidades atuais(3000 litros), justamente porque sabemos do nosso futuro e do potencial turístico do sul da ilha e mais especificamente da praia do Matadeiro, somos uma empresa legal cumprindo em dia com todos os nossas obrigaçoes s por isso invocamos o nosso direito de sabermos quem procedeu a denuncia já que ela em si implica em uma multa de três mil reais.
2. Como é uma área não regulamentada oficialmente e sim uma APL ( AREA DE PRESERVÁÇAO LIMITADA)amparada pela Lei dos Balneários ( LEI COMPLEMENTAR 2193/85 ),no nosso entendimento não procede os dispositivos violados no auto de infração ambiental 9460,
3. Solicitamos a esta secretaria a medição dos níveis de decibéis, com relação a intensidade do som constante no art.1.inciso 2.paragrafo XI utilizados pela empresa em nosso sistema de som ambiente.

Diante do exposto acima, usando do bom senso e sempre em detrimento da legislação vigente com a responsabilidade Ambiental e Social, o autuado vem respeitosamente requerer a impugnação do auto de infração ambiental n.9460, conforme os argumentos acima descritos e desde já solicitar a liberação provisória do uso de música ambiental com o devido termo de compromisso conforme art.14 parágrafo único da referida lei(LEI COMPLEMENTAR CMF 003/99).



N.termos
Pede deferimento






Eliane Teixeira da Silva

CAÇA AS BRUXAS 2

Denuncia2

Nossa empresa existe desde 2002, a nossa meta principal se direciona para o turismo auto sustentável da região.
Todos os nossos esforços se concentra nas melhorias da nossa empresa, como auto sustentável e do meio ambiente tão necessárias e urgentes para a ilha e até mesmo para o planeta.
Nossa defesa se baseia no bom censo e principalmente na necessidade de promover o bem estar do meio ambiente a nossa volta.
Estas ações dependem de nosso trabalho e renda, que esta sendo atacado por denuncias vazias e anônimas.
Tentativas desonestas para denegrir a nossa imagem de empresa digna e honrada, as melhorias do ambiente em que vivemos. assim como condições sanitárias para atender o fluxo turístico que recebemos durante a temporada , destacando que pessoas de todos os continentes visitam a ilha. A cada temporada nossa proposta de promover um trabalho de qualidade com o turismo sustentável se choca com a idéia de certos moradores que acham a nossa presença incomoda, por motivos que não conhecemos somos julgados sem ao menos se verificar os méritos que se passam na realidade. Mas a capacidade predatória de retirar da natureza sem contribuir para o meio ambiente é o que vemos a nossa volta, a mata que cerca a gruta que foi considerada patrimônio histórico da humanidade é todos os anos agredida na forma de desmatamento continuo em seu entorno, várias vezes recorremos aos órgãos ambientais sem sucesso algum. O local que a comunidade reconhece como publico não conta com nenhum tipo de proteção cabendo só a nos fazermos o trabalho de recuperação que é lento, mas porem continuo(ver fotos) os nossos atos tem a ver com a realidade do planeta o meio ambiente precisa sobreviver e todos devemos participar na reconstrução da natureza a nossa parte tem que ser realmente verdadeira, reconhecer a culpa por poluir o solo em que vivemos, porque cabe a cada um de nos fazer a sua parte, então nós estamos fazendo a nossa parte de efetivamente estar contribuindo pelo meio ambiente a nossa empresa evidentemente contribui de maneira positiva estas palavras são provas de nosso trabalho continuo de combate à poluição.
Levaremos a fundo agora o papel de fiscais voluntários ambientais procedendo denuncias do desmatamento das construções e até mesmo dos negócios imobiliários que ocorrem nesta praia
Todos os documentos, fotos e demais provas e depoimentos dos parceiros e amigos serão levadas ao conhecimento do ministério publico federal ao qual já recorremos anteriormente quando tivemos a negativa deste órgão (floram) para as nossas ações de preservação e direito ao trabalho auto sustentável.
Nossa empresa sofreu por lucros cessantes tivemos a nossa receita cortada em mais de 60% por este órgão(floram) aceitar as denuncias vazias e anônimas, tivemos o nosso direito a musica ambiente cortado recebemos a visita de um fiscal ambiental descaraqueterizado aplicando uma multa de três mil reais sem flagrante e logo após, horas depois tivemos o deck de nossa estação embargado pelo mesmo órgão, como pode ser a lei, que funciona com dois pesos e duas medidas, meu direito como cidadão e empresário local me dá condições de saber quem procedeu estas denuncias, minha defesa se baseia que por capricho pessoal de alguém anonimo & influente pode cessar nosso honrado trabalho sobre o turismo auto sustentável e a preservação do meio ambiente em que vivemos, colocamos ainda o pedido de uma investigação por parte deste órgão (floram) para saber por que certos moradores daqui não são fiscalizados em seus atos de degradação, pois mesmo com provas fotográficas de flagrante de crime ambiental testemunha em volta, não ouve por parte dos fiscais que aqui estiveram para nos autuar qualquer tipo reação multa ou uma simples investigação que a justiça seja feita de maneira imparcial, quer dizer a mesma lei se aplica para todos, sabemos por experiência que conseguiremos elucidar estes fatos no ministério publico federal a casa do povo honrado e honesto deste pais.

ELIANE TEIXEIRA DA SILVA Comerciante



E.T.E

Características construtivas
Caixa de Gordura
A necessidade da remoção da gordura contida nos efluentes está condicionada aos problemas que esse
material trará às unidades do sistema de tratamento de efluentes, se presente em grandes proporções.
Assim sendo, a remoção de gordura tem as seguintes finalidades:
• evitar obstrução dos coletores;
• evitar aderência nas peças especiais da rede de tratamento;
• evitar acúmulo nas unidades de tratamento provocando odores desagradáveis e perturbações no
funcionamento dos dispositivos de tratamento;
• e evitar aspectos desagradáveis nos corpos receptores.
ECTEL
A ECTEL é construída em módulos fabricados em fibra de vidro e resina, seguindo as recomendações
da NBR 13969 e NBR 7229. A seguir os módulos são descritos em maior detalhamento.
a. Tanque Séptico (08)
O tanque séptico, primeira etapa da ECTEL, é um dispositivo de tratamento primário onde o esgoto sofre
um período breve de decantação, separando as partículas sólidas da fase líquida. Ali é realizada a
digestão desses sólidos acumulados, transformando-os em lodo digerido, que é acumulado no fundo do
tanque e deve ser removido de uma a duas vezes ao ano, dependendo da quantidade de lodo
acumulada. Esta remoção de lodo é efetuada com o uso de caminhão limpa-fossa, que aspira 2/3 do
volume de lodo acumulado no fundo e o encaminha para disposição recomendada pelo órgão ambiental,
geralmente uma ETE do município ou Estado, leito próprio para secagem deste tipo de lodo, ou
enterrado em valas.
NOTA: Deve ser removido somente o lodo completamente digerido, que é reconhecido pela cor preta.
Lodo marrom ou cinza não deve ser removido pois não está copmpletamente digerido e pode cheirar na
secagem pois ainda está em decomposição.
b. Filtro Anaeróbio (09)
O filtro anaeróbio recebe o efluente do tanque séptico (Câmara Anaeróbia), com matéria orgânica em
suspensão, já parcialmente degradada, que será estabilizada por bactérias anaeróbias que se
encontram aderidas a um meio de suporte submerso, em contato com o fluxo ascendente. A produção
de lodo é baixa e o mesmo já sai estabilizado. Nesta etapa a DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio –
é uma forma de medir a quantidade de matéria orgânica presente) apresenta, em média, uma redução
de 70% quando comparada com o afluente bruto.
c. Câmara de Aeração (10)
Esta câmara recebe o efluente líquido do filtro anaeróbio e desenvolve um processo por lodos ativados.
Logo após a instalação do sistema e no início da operação não será efetuado o descarte de lodo durante
um período que pode varia de 30 – 60 dias porque o lodo formado deve gradativamente aumentar sua
concentração até atingir um patamar acima do mínimo recomendado para operação, valor estipulado em
2000 mg/l de ss (Sólidos em Suspensão), somente após o que será iniciado o descarte do excesso de
lodo. A concentração de biomassa (organismos) é bastante elevada, entre 1600 e 8000 mg/l ss na
câmara aerada, devido à recirculação do ss sedimentado na Câmara de Sedimentação. A biomassa
produzida permanece mais tempo na câmara do que o líquido, o que garante uma elevada eficiência na
remoção de matéria orgânica (DBO). Para manter o equilíbrio na câmara aerada, é necessário remover
parte do lodo formado (lodos ativados). Para manter uma concentração média estável de ss na câmara
aerada, o teor removido deve ser equivalente ao produzido. Este lodo ativado removido é composto por
uma biomassa viva, que necessita ser estabilizada, e para isso é recalcada para o inicio do processo e
misturada ao afluente bruto, sendo decantado, digerido e armazenado no tanque séptico.
O fornecimento de oxigênio (ar) é efetuado por um soprador (compressor) que alimenta um ou mais
difusores de bolhas finas.
Parâmetros a serem analisados eventualmente para aferir o processo:
_ Sólidos em Suspensão (ss) na câmara de aeração, em mg/l de ss, seco em estufa a 110ºC, para
aferir a concentração de biomassa recomendada (entre 1600 e 8000 mg/l de ss);
_ Sólidos em Suspensão Volátil (ssv) na câmara de aeração. Para definir o conteúdo estritamente
orgânico os sólidos em suspensão (ss) estes são queimados em forno a 600ºC.
_ Oxigênio Dissolvido (OD), para regular o ar fornecido ao sistema pelo soprador (compressor)
através do difusor, de modo que o OD na câmara de aeração seja no máximo 2,0 mg/l a fim de
evitar desperdício de energia e excesso de OD, o que seria prejudicial à qualidade do lodo
ativado.
d. Câmara de Sedimentação (11)
Esta câmara promove simultaneamente a clarificação do efluente e o retorno do lodo sedimentado à
câmara aerada através da abertura de comunicação inferior. O retorno do lodo ativado concentrado pela
sedimentação “aumenta” a concentração da biomassa (organismos ou lodos ativados) presente na
câmara aerada.
e. Soprador (compressor) (01)
Equipamento que fornece ar ao(s) difusor(es) e ao sistema de descarte do lodo excedente.
f. Difusor (05)
Disco de membrana ou outro tipo de aerador.
g. Air lift (04)
Sistema que efetua o recalque e o descarte do lodo para o inicio do processo, misturando o lodo com o
afluente e tratando em conjunto com o lodo primário no tanque séptico.
h. Desinfecção (12)
Dosador de cloro em solução ou uso de câmara de contato com lâmpadas ultravioleta.
Figura 3:
Instruções de Instalação da ECTEL
_ Construção de uma base de concreto de 15 cm de espessura com área 10% maior do que a área
ocupada pela ECTEL;
_ Construção de uma caixa de coleta (poço de acumulação) antes da estação, de onde o esgoto será
bombeado para dentro da mesma. O volume desta caixa varia de acordo com a capacidade da
ECTEL.
_ Posicionamento da estação na base de concreto;
_ Ligação da caixa de coleta para a ECTEL e colocação do compressor e difusor;
_ Ligação da saída da ECTEL na rede pública;
_ Enchimento com água;
_ Fechamento e vedação das tampas.
Manutenção da ECTEL
i. Semanal
_ Verificação do funcionamento do compressor.
j. Mensal
_ Verificar óleo do compressor, e, se necessário, repôr.
k. Anual
_ Remoção do lodo por caminhão-tanque.
_ Análise química do efluente.
l. Após 5 anos
_ Conferência minuciosa de toda a estação.
Estação Elevatória:
Unidade destinada para operação do bombeamento do sistema de esgotamento sanitário, objetivando
transportar os efluentes de um nível inferior para um nível superior.
Será projetada de acordo com a norma da ABNT NBR 12208, a qual tem a finalidade de elevar o nível
de água de reuso (efluente tratado) até uma caixa d’água para sua distribuição no estabelecimento.